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Introdução

Nesta temática, abordaremos a escola como espaço de aprendizagem; as concepções sobre deficiência; e as estratégias para o trabalho educacional diante das diferentes áreas (surdez, visual, intelectual, TGD, deficiência física neuromotora e Altas Habilidades/Superdotação).

Agora, assista ao vídeo de introdução da professora Liliane.

Problematização

Primeiramente, assista ao vídeo que segue para ver a situação de um casal com dois filhos autistas. Ao final, a professora Liliane fará um questionamento e você será capaz de respondê-lo depois de ler todo o material.

A escola como espaço de aprendizagem

Nos dias atuais, pensar, conceituar e refletir sobre a complexidade da educação é tarefa de quem acredita nesse processo e busca desenvolver um trabalho educacional apropriado para atender à diversidade; à abrangência deles e suas significações; à ação docente e suas implicações nos contextos sociais, culturais e produtivos da sociedade contemporânea.

A escola é o local formal de aprendizagem representada por uma comunidade educativa, na qual tanto poderes públicos quanto alunos, professores, pais, responsáveis e sociedade compartilham e participam de um sistema de ensino com heranças culturais advindas de cada ser humano.

Bom, a escola é uma organização/instituição de aprendizagem que tem por objetivo culturalizar os sujeitos por meio dos conhecimentos e também colocá-los na sociedade para que possam buscar sua participação efetiva diante de seus direitos e o cumprimento de seus deveres. Assim sendo, esse lugar chamado escola deve expandir constantemente sua capacidade de criar seu futuro, pois o ato de aprender é também o ato de viver.

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Podemos pensar, então, que a escola é uma instituição altamente burocratizada e que, por delegação ministerial (estatal), tem a missão de educar?

Por isso, é importante observarmos a instituição escolar com a missão estratégica de ousar, opondo-se àquelas que não têm visão de futuro e que carregam pesados fardos da tradição e de estruturas voltadas ao insucesso e sem projetos.

A escola, hoje, precisa ousar e buscar constantemente sustentações teóricas e práticas para construir uma escola chamada inclusiva, que aceite as diferenças, enxergue as capacidades dos alunos, experimente novos projetos e novas metodologias, sem medo de mudar. Ou seja, precisamos sair do comodismo e alçar novos voos, conquistar novos espaços.

Muitas escolas ainda trabalham com o processo do ensinar e aprender em um contexto tradicional, que delimita aos alunos o acesso ao conhecimento com modelos prontos e acabados, padronizando espaços a cada um dos sujeitos que ali se encontram.

É preciso dar a possibilidade de os alunos serem autores do seu próprio pensar, buscando novas estratégias para avançar, pois não existe um padrão de encaixe possível a todos os alunos para a aquisição de conhecimentos.

Faça uma reflexão assistindo ao vídeo “Quando a escola é de vidro”, da escritora Ruth Rocha. Para acessá-lo basta clicar no botão a seguir.

You Tube

Agora, veja o que a professora Liliane tem a dizer sobre o texto e sobre a autora no vídeo a seguir.

A mudança na educação depende da disponibilidade dos envolvidos e da vontade de mudar, pois o crescimento pessoal e profissional é determinante em cada ser humano que busca atingir seus objetivos e ampliar sua bagagem cultural.

Importante Todo processo de conhecimento é, ao mesmo tempo, um processo histórico sujeito à reelaboração contínua, sendo preciso refletir o que se tem de novo na política e na sociedade.

Por isso, hoje, precisamos de uma escola aberta às diferenças e um professor que queira revisar sua metodologia, que crie estratégias de trabalho mais próximas da realidade dos alunos, que reorganize as bases de todo o seu saber acumulado historicamente e esteja disposto a aprender sempre, considerando-se um eterno aprendiz.

Atualmente, a escola busca construir uma educação inclusiva, ou seja, um processo educacional diante das diferenças que precisa ser entendido e atendido socialmente. Entretanto, para que isso aconteça, a escola necessita reorganizar-se, priorizando espaços de aprendizagem cooperativo e inclusivo, com diálogo e reflexão.

Nesse contexto, devemos considerar professores, gestores, coordenadores, alunos, familiares, entre outros, exercendo um trabalho colaborativo, pois só assim conseguiremos avançar na prática pedagógica e atender os alunos com e sem necessidades educacionais especiais.

Como o ato de educar é um processo complexo, ele precisa oportunizar a construção de conhecimentos, códigos, crenças e valores que dignifiquem a existência humana, assim sendo, a educação precisa manter diálogos constantes, com atividades de aprendizagem interativa, colaborativa e cooperativa que subsidiem os sujeitos na construção de sua autonomia para uma comunidade educativa e também social.

A escola inclusiva precisa tecer em seu entorno uma teia que agrega, além de conhecimentos, a defesa dos direitos humanos.

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Então, qual é o nosso desafio na escola?

O nosso desafio é adotar uma visão mais ampla do ato educativo e trabalhar com novas linguagens e novos paradigmas, uma vez que as mudanças não são somente de cunho acadêmico e cognitivo, mas, também, de cunho pessoal, emocional, cultural, ecológico, social e político.

A escola deve enxergar as possibilidades da compreensão humana, do saber, organizando visões integrativas, dinâmicas, complexas, complementares e, até mesmo, solidárias, as quais estejam voltadas para as inter-relações que se criam no ambiente escolar, por meio da produção de saberes e conhecimentos multidimensionais com consciências reflexivas.

Dica Como nos diz Zabalza (2000), “nenhuma educação terá sentido se não estiver comprometida com valores”, porque são eles que refletem as sensibilidades particulares que se deve ter em relação ao processo educacional.

Concepções sobre deficiências

Evitar rótulos e enxergar o sujeito como ser humano;
Entender o que é uma necessidade educacional especial;
Entender o que é uma deficiência, tanto temporária quanto permanente;
Dar respostas educativas por meio de práticas, tentando remover barreiras diante da aprendizagem;
Mostrar aos sujeitos que é possível aprender e crescer por meio de um conjunto rico e variado de interações, com atividades e acontecimentos da vida real;
Aprimorar as relações interpessoais e buscar desenvolver um trabalho tão normal quanto possível;
Aplicar novas estratégias e atividades que sejam produtivas a todos;
Estabelecer, também, modelos colaborativos que permitam à equipe técnica e pedagógica participar efetivamente do contexto escolar.

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Você já se deparou com alunos que apresentam deficiências, Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD) e Altas Habilidades/Superdotação (AH/SD) em sala de aula?

Essas pessoas são público-alvo da Educação Especial e, por isso, é preciso entrar no paradigma da diversidade para que possamos:

Tópicos

Portanto, é necessário que a instituição escolar também conheça um pouco mais sobre as pessoas com deficiências e estabeleça procedimentos metodológicos que possam dar respostas educativas mais próximas à necessidade educacional especial de cada um, favorecendo a todos os alunos.

Agora falando um pouco do termo deficiência, muitos são os conceitos envolvidos, pois existem ainda imprecisões quanto à terminologia utilizada no modelo médico e social, sem contar que muitos conceitos são relacionados à incapacidade e, até mesmo, à desvantagem.

Incapacidade

É a restrição de uma habilidade para desenvolver atividades consideradas normais diante do ser humano, o que pode ser a dificuldade de dar respostas diante de fragilidades psicológicas, físicas, sensoriais etc., as quais refletem diretamente nos comportamentos essenciais a nossa vida.

Desvantagem

É a limitação que o sujeito possui impedindo-o de desempenhar funções dentro das expectativas de seu grupo social, que pode ser relacionada também às dificuldades hábeis importantes para sua sobrevivência.

No caso da deficiência, esta pode ser entendida como a perda ou deformidade da estrutura física ou anatômica e das funções psicológicas, que podem ser temporárias ou permanentes, incluindo-se nesse conjunto uma doença mental, a perda de um membro do corpo, uma lesão cerebral, nascer com seis dedos em uma das mãos etc., portanto, a deficiência é uma perturbação de um estado patológico (AMIRALIAN, M. L. T. et al., 2000).

A pessoa com deficiência é aquela que tem impedimentos a longo prazo de natureza física, mental ou sensorial que em interação com diversas barreiras podem ter restringida sua participação plena e efetiva na escola e na sociedade.

Os alunos com Transtornos Globais do Desenvolvimento são aqueles que apresentam alterações qualitativas das alterações sociais e recíprocas e na comunicação, um repertório de interesses e atividades restritos, estereotipados e repetitivos (Autismo, Síndrome do Espectro Autista e Psicose Infantil).

As Altas Habilidades/Superdotação tem-se que são os que demonstram potencial elevado em qualquer uma das seguintes áreas isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica, liderança, psicomotricidade e artes, além de apresentar grande criatividade, envolvimento na aprendizagem e realização de tarefas em áreas de seu interesse (BRASIL, 2011, p. 21).

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É importante lembrar que na perspectiva da Educação Inclusiva serão atendidas no Ensino Comum as necessidades educacionais especiais dos alunos que apresentarem deficiências, TGD e AH/SD.

Nos marcos políticos-legais da Educação Especial na Perspectiva Inclusiva (2011), as definições sobre deficiências devem ir além de meras categorizações (deficiências, síndromes, transtornos), já que os sujeitos modificam-se a cada dia, alterando o contexto do qual fazem parte. Isso quer dizer que ambientes heterogêneos facilitam a aprendizagem.

Vamos entender, agora, cada grupamento dentro da concepção das deficiências elencados no referido documento:

Artigo

Agora, acompanhe o vídeo com a professora Liliane, em que ela fala sobre as estratégias que devem ser utilizadas para as diferentes áreas da Educação Especial.

As estratégias para o trabalho educacional diante das diferentes áreas

Apresentaremos, a seguir, as áreas da Educação Especial para esclarecer quem são os sujeitos de cada uma delas e elencaremos algumas estratégias que podem ser aplicadas para auxiliar o trabalho pedagógico em sala de aula, considerando questões metodológicas e avaliativas.

Um bom trabalho pede mudança na forma de comunicação com o aluno, por isso é sempre bom usar vídeos e recursos visuais de apoio – como o alfabeto manual, os desenhos, as fotos, os cartazes –, além, é claro, de ter um profissional intérprete para o uso de Libras. Outro ponto importante é enfatizar a expressão facial e corporal, construindo regras para facilitar a comunicação do grupo.

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Área da surdez

Essa área traz o surdo como aquele que, por ter perda auditiva, compreende e interage com o mundo por meio de experiências visuais, manifestando sua cultura principalmente pelo uso da Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Importante

Ao atuar nessa área, todo o seu trabalho deve primar pela utilização de estratégias pedagógicas que:

Ajustem os conteúdos que exijam audição (tonicidade e separação silábica, acentuação);

Priorizem estratégias visuais na avaliação (ligue, desenhe, associe, indique etc.);

Suprimam estratégias voltadas à alfabetização (letra versus som);

Avaliem a produção escrita de forma diferenciada (segunda língua).

Área da deficiência intelectual

Talvez esta seja a área de maior complexidade para o trabalho pedagógico, pois em sala de aula ainda priorizamos o nível cognitivo diante das avaliações e dos conteúdos trabalhados. No entanto, o sujeito desta área tem o cognitivo rebaixado e não responde coerentemente com a idade que possui.

Aqui, o trabalho pedagógico deve ser desenvolvido com metodologias de ensino diversificadas, as quais contemplem estilos de aprendizagem variados. Também é preciso solicitar informações ou atuações com ordens claras e sequenciais ao invés de instruções gerais, explicações muito longas e pouco precisas, favorecendo, sempre que possível, a experiência direta, acompanhada de demonstração e mediação de um professor ou colega mais experiente.

Priorizar atividades e solicitar tarefas com breve duração e com objetivos distintos e hierarquizados pelas possibilidades de desempenho do aluno, lembrando que não adianta ensiná-lo a multiplicar se ele ainda não aprendeu a somar.

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Ser mais flexível com o tempo de realização das tarefas, respeitando o ritmo do aluno, mas sempre estabelecendo com ele metas a serem cumpridas, a fim de que, progressivamente, supere suas próprias marcas.

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Alternar trabalhos individuais e em grupos (duplas, trios ou mais) para avaliar em que circunstâncias suas respostas à aprendizagem são mais satisfatórias.

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Estimular a demonstração de habilidades e talentos individuais que extrapolem o conhecimento formal por meio de tarefas que exijam trabalhos em cooperação e ajudas mútuas, assim cada aluno será visto de forma positiva pelos demais.

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Diversificar as atividades de avaliação, uma vez que a ênfase na oralidade e na escrita, em detrimento de outras formas de expressão do conhecimento, prejudica aqueles que apresentam limitações nessas áreas.

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Avaliar o progresso diário do aluno e sua aprendizagem a partir das suas próprias produções, evitando compará-lo aos demais.

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Diante das atividades pedagógicas, clique na sequência de tópicos para conhecer quais são as estratégias que mais se aproximam do deficiente intelectual:

Estratégia n° 1 Estratégia n° 2 Estratégia n° 3 Estratégia n° 4 Estratégia n° 5 Estratégia n° 6

Agora, clique nos ícones a seguir para saber mais a respeito da área da deficiência intelectual.

Louis Braille nasceu em 4 de janeiro de 1809 e faleceu em 6 de fevereiro de 1852. Era filho de Simon-René Braille, fabricante de arreios e selas para montaria. Na infância, Louis, ao brincar na oficina do pai, feriu seus olhos com uma das ferramentas, passando a conviver com a deficiência visual.

Na escola, Louis aprendeu o método de Charles Barbier, que passou a ser referido como “sonografia” e utilizava pontos de relevo em retângulo similares a um estilo de leitura de campo de batalha. Então, Louis aprendeu esse novo método e buscou simplificá-lo, desenvolvendo sua própria técnica.

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Área visual

Nessa área temos o sujeito cego, com baixa visão ou com surdo-cegueira. Portanto, a pessoa cega apresenta “desde a ausência total da visão, até a perda da projeção de luz”.

O processo de aprendizagem desses alunos é feito por meio dos sentidos remanescentes (tato, audição, olfato e paladar), utilizando-se o Sistema Braille – criado por Louis Braille, em 1829 – como principal meio de comunicação, pois é um sistema que traz a combinação dos seis pontos em relevo, os quais se transformam em leitura e escrita. Vale lembrar que os seis pontos têm 63 combinações.

Sobre o Autor

Explicar verbalmente todo o material, as informações e os dispositivos apresentados em aula, de maneira visual, propiciando o sistema alternativo de comunicação: Braille, caracteres ampliados, recursos ópticos ou não ópticos (lupas, manuais de apoio, telelupa, cadernos com pautas escuras e alargadas, lápis 6B, contraste) ou tecnológicos softwares com sintetizador de voz;

Suprimir objetivos e conteúdos que não possam ser alcançados pelo aluno em razão de sua deficiência, substituindo-os por objetivos e conteúdos acessíveis, significativos e básicos;

Variar a temporalidade de conteúdos e critérios de avaliação, quando necessário, levando em conta que o aluno cego ou com baixa visão necessita de um tempo maior para realizar as atividades;

Permitir a realização de provas orais, caso necessário, recorrendo a assessorias legais em provas de longos textos;

Flexibilizar o tempo para a realização das tarefas e provas;

Conceder tempo de descanso visual para alunos com baixa visão.

As pessoas com baixa visão são aquelas que apresentam “desde condições de indicar projeção de luz, até o grau em que a redução da acuidade visual interfere ou limita seu desempenho”; seu processo educativo se desenvolverá, principalmente, por meios visuais, ainda que com a utilização de recursos específicos.

Qual é a metodologia que devemos usar nesta área? Clique em “Ver Mais” para saber.

Ver Mais

PRINCIPAIS ESTRATÉGIAS

Complemente os textos escritos com outros elementos (ilustrações táteis) para melhorar a compreensão;

Adapte materiais escritos de uso comum (tamanho das letras, softwares educativos em tipo ampliado, ampliador eletrônico de imagem);

Posicione o aluno na sala de aula de modo a favorecer sua possibilidade de ouvir o professor;

Promova organização espacial para facilitar a mobilidade e evitar acidentes (colocar extintores de incêndio em posição mais alta, pistas táteis, auditivas e olfativas para orientar na localização de ambientes, espaço entre as carteiras para facilitar o deslocamento, corrimão nas escadas, entre outros);

Substitua gráficos, fluxogramas, tabelas e mapas por textos quando sua adaptação em relevo não for compreensível;

Evite mudanças nas disposições dos mobiliários (ou preparar o aluno para elas) e obstáculos na sala ou corredores.

Use sistemas de iluminação variáveis para evitar áreas escuras, principalmente nas salas de aula, nas escadas, nas entradas e nos corredores;

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Além disso, para que seu trabalho seja de qualidade e atinja o aluno, precisamos utilizar algumas estratégias. Para saber quais são, clique no botão “Tópicos”.

Tópicos

No caso do sujeito surdo-cego, você deverá compilar as adaptações das duas áreas para melhor auxiliá-lo.

Saiba Mais Aprofundando conhecimentos
Para conhecer mais detalhes sobre a elaboração e a utilização de materiais didáticos como recursos inclusivos, clique no botão “Saiba Mais” e leia o artigo escrito por Fernanda Bazon.

Área da deficiência física

Inicialmente, é preciso pensar na acessibilidade arquitetônica, que se refere à eliminação de barreiras físicas em todos os ambientes da escola, como salas de aula, banheiros, cantina, biblioteca, além das suas imediações (as calçadas de acesso, inclusive os transportes coletivos).

Também é importante compreender as adaptações necessárias aos métodos e às técnicas de estudo desenvolvidos em sala de aula para a realização de tarefas individuais e grupais, destacando:

O trabalho em colaboração;
A mudança de objetivos e critérios de avaliação;
A flexibilização do tempo para resolução de tarefas e avaliação;
A implantação de formas alternativas de avaliação;
A adoção de estratégias de interação;
A comunicação diferenciada.

Nessa área, o currículo deve ser comunicacional, envolvendo todas as formas de comunicação interpessoal, oral e escrita, e virtual, compreendendo tabuleiros de comunicação, sinalizadores mecânicos ou tecnológicos, sistemas alternativos de comunicação baseados em desenhos, na escrita ou em outros códigos, e softwares.

As avaliações devem ter as adaptações necessárias aos métodos e às técnicas de estudo desenvolvidos em sala de aula para a realização de tarefas individuais e grupais.

Agora, leia o artigo “Participação de alunos com deficiência física no contexto da Escola Regular – revisão de literatura”, clicando no ícone que segue.

Saiba Mais

Área dos Transtornos Globais do Desenvolvimento

Nessa área, temos o Autismo, a Síndrome do Espectro Autista e as Psicoses Infantis, de acordo com a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, que são as pessoas com comprometimento comportamental e surtos psicóticos, embora algumas tenham grande desenvolvimento intelectual.

Atenção Você deve estabelecer claramente com os alunos os limites necessários para a convivência em um coletivo complexo e com atividades acadêmicas desenvolvidas em um ambiente que por si só tenha significado e estabilidade para o aluno.

Por isso, as estratégias pedagógicas devem buscar a forma mais adequada de comunicação para cada aluno e permitir que ele trabalhe com compreensão, prazer e maior autonomia possível. Assim, você precisa:

Proporcionar um trabalho individualizado e, quando necessário, norteado por um Plano de Ensino que reconheça as necessidades educacionais especiais do aluno e a elas responda pedagogicamente;

Sempre que possível, relacionar o que o aluno com TGD está aprendendo na escola com as situações de sua própria vida, pois manter a previsibilidade de ações e acontecimentos pode diminuir bastante a ansiedade do aluno que apresenta comportamentos não adaptativos.

Saiba Mais Se você tem curiosidade para saber mais sobre o Autismo, leia o artigo “Caminhos da inclusão: possíveis percursos da escolarização da criança com autismo”, clicando no ícone a seguir.

Área das Altas Habilidades/Superdotação

Aqui encontramos pessoas que apresentam a necessidade de suplementação curricular, pois demonstram habilidade acima da média, muito envolvimento com a tarefa e também criatividade, constituindo indicativos de Altas Habilidades/Superdotação.

É preciso proporcionar a esse aluno, dentro das possibilidades em sala de aula, o enriquecimento curricular, o qual prevê a reorganização das práticas, possibilitando o desenvolvimento do potencial do aluno.

Assim, as estratégias pedagógicas solicitam:

Reorganizar as práticas que pressupõe o envolvimento de toda a escola, e não apenas do professor;

Organizar projetos de estudos, recursos e materiais pedagógicos variados que despertem o interesse e o envolvimento do aluno, investindo no potencial ainda não demonstrado por ele.

Saiba Mais

Agora que você já tem um conhecimento básico das diferentes áreas, poderá atender mais especificamente cada necessidade especial dos seus alunos, além de entender que eles têm interpretações diferenciadas frente aos contextos.

Revendo a Problematização

Agora que você já leu todo o material e está ciente do assunto tratado, responda a pergunta feita no início do material: você, professor, como se enxerga diante desse labirinto e como atenderia um autista em sala de aula?

Essa não é a melhor atitude, pois se você se utilizar de estratégias pedagógicas, o aluno terá avanços sim.

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Essa atitude demonstra seu comprometimento com a inclusão e que está seguindo o caminho correto, pois é preciso possibilitar um ambiente significativo para o autista.

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Essa postura está errada, porque sua função não é apenas encaminhá-lo ao serviço especializado, você precisa propor também em sala de aula um trabalho diferenciado que venha atender às necessidades educacionais especiais do aluno autista.

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Tendo consciência de que o trabalho é árduo e impossível diante do autismo, procurarei manter um trabalho sem muitas articulações com esse sujeito, pois não existem avanços diante de tal deficiência.

O trabalho com sujeitos autistas demanda novas metodologias e estratégias pedagógicas, portanto, as atividades acadêmicas deverão ser desenvolvidas em um ambiente que por si só tenha significado e estabilidade para o aluno.

Como professor, encaminharei esse aluno ao serviço especializado, pois é a única coisa que posso fazer diante disso.

Síntese

A partir da temática abordada, buscamos dar a você embasamentos teóricos acerca das áreas que a Educação Especial atende para que o seu trabalho educacional seja alicerçado em estratégias condizentes com a sua realidade escolar.

Agora, finalize assistindo ao vídeo da professora Liliane, a qual retomará os pontos discutidos.

ATIVIDADES

Caso esteja utilizando um dispositivo móvel (celulares, tablets), esta atividade deve ser vista na posição horizontal.

Referências

AMIRALIAN, M. L. T. et al. Conceituando deficiência. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 34, n. 1, p. 97-103, fev. 2000.

BRASIL. Marcos Políticos-Legais da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: Secretaria de Educação Especial, 2010. 73 p.

SMITH, D. D. O labirinto da confusa Educação Especial. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.


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